Um outro olhar sobre o mundo

Um outro olhar sobre o mundo

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Stan Lee faz 89 anos

Stan Lee, o autor que revolucionou as histórias de super-heróis, faz hoje 89 anos. Entre muitos outros, é criador do Homem-Aranha, Quatro Fantásticos, X-Men, Hulk, Homem de Ferro, Demolidor, Thor ou Doutor Estranho.


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O Grande Ditador de Charlie Chaplin (discurso final)

ISTO TAMBÉM PODE SER UMA MENSAGEM DE NATAL


O GRANDE DITADOR é uma das obras mais marcantes da carreira de Chaplin. É também uma delirante, comovente e corajosa sátira a Hitler, ao seu regime tirânico e às suas sinistras ideias políticas. Este é o célebre discurso contra a opressão e a ditadura que encerra o filme e entusiasmou o Mundo.

Sinopse: Em Novembro de 1918, no meio de um exército derrotado, um soldado, que em tempo de paz era proprietário de uma barbearia, perde a memória e vai parar a um asilo. Entretanto, o Mundo evolui de convulsão em convulsão até que surge um "providencial" ditador, Adenoid Hynkel, que podia ser irmão gémeo do barbeiro. Este sai do asilo e regressa à sua barbearia, envolvendo-se, desde logo, num confronto com os arruaceiros de Hynkel. O ditador prepara a invasão de Osterlich, um país vizinho, e tenta arranjar um empréstimo junto de banqueiros judeus. Perante a recusa destes Hynkel reprime violentamente a comunidade judaica e o barbeiro vai parar a um campo de concentração. Hynkel invade Osterlich, depois de resolver as divergências com outro ditador interessado na mesma invasão, enquanto o barbeiro foge do campo de concentração. Devido às suas semelhanças com o ditador o barbeiro acaba por ser tomado por Hynkel e faz um discurso memorável denunciando a tirania.

O filme foi realizado em segredo, Chaplin resistiu a todas as pressões e ameaças e levou a sua avante. Em Outubro de 1940, pouco mais de um ano após a invasão da Polónia e o início da 2ª Guerra Mundial, estreia nos EUA.

Produção: Charlie Chaplin
Realização: Charlie Chaplin
Tit. Original: «THE GREAT DICTATOR»
Origem: E.U.A. - 1940
Com: Charlie Chaplin, Paulette Goddard, Jack Oakie, Billy Gilbert, Henry Daniell, Reginald Gardner, Grace Hayle, Maurice Moscovich, Emma Dunn.




Aí vai ele por escrito:


I'm sorry, but I don't want to be an emperor. That's not my business. I don't want to rule or conquer anyone. I should like to help everyone, if possible, Jew, gentile, black man, white. We all want to help one another. Human beings are like that. We want to live by each other's happiness — not by each other's misery. We don't want to hate and despise one another.

In this world there is room for everyone. And the good earth is rich and can provide for everyone. The way of life can be free and beautiful, but we have lost the way. Greed has poisoned men's souls, has barricaded the world with hate, has goose-stepped us into misery and bloodshed. We have developed speed, but we have shut ourselves in. Machinery that gives abundance has left us in want. Our knowledge has made us cynical. Our cleverness, hard and unkind. We think too much and feel too little. More than machinery we need humanity. More than cleverness we need kindness and gentleness. Without these qualities, life will be violent and all will be lost.

The aeroplane and the radio have brought us closer together. The very nature of these inventions cries out for the goodness in men, cries out for universal brotherhood, for the unity of us all. Even now my voice is reaching millions throughout the world — millions of despairing men, women and little children — victims of a system that makes men torture and imprison innocent people. To those who can hear me, I say — do not despair. The misery that is now upon us is but the passing of greed — the bitterness of men who fear the way of human progress. The hate of men will pass, and dictators die, and the power they took from the people will return to the people and so long as men die, liberty will never perish.

Soldiers! Don't give yourselves to brutes — men who despise you — enslave you — who regiment your lives — tell you what to do — what to think or what to feel! Who drill you, diet you, treat you like cattle, use you as cannon fodder. Don't give yourselves to these unnatural men — machine men with machine minds and machine hearts! You are not machines! You are not cattle! You are men! You have the love of humanity in your hearts. You don't hate! Only the unloved hate — the unloved and the unnatural!

Soldiers! Don't fight for slavery! Fight for liberty! In the 17th Chapter of St. Luke it is written: "the Kingdom of God is within man" — not one man nor a group of men, but in all men! In you! You, the people have the power — the power to create machines. The power to create happiness! You, the people, have the power to make this life free and beautiful, to make this life a wonderful adventure.

Then, in the name of democracy, let us use that power! Let us all unite! Let us fight for a new world, a decent world that will give men a chance to work, that will give youth the future and old age a security. By the promise of these things, brutes have risen to power, but they lie! They do not fulfill their promise; they never will. Dictators free themselves, but they enslave the people! Now, let us fight to fulfill that promise! Let us fight to free the world, to do away with national barriers, to do away with greed, with hate and intolerance. Let us fight for a world of reason, a world where science and progress will lead to all men's happiness.

Soldiers! In the name of democracy, let us all unite!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Morreu Christopher Hitchens (1949-2011)




Controverso escritor e jornalista britânico Christopher Hitchens, morreu ontem em Houston, EUA, aos 62 anos, vítima de cancro.

Considerado um dos intelectuais mais polémicos e influentes dos últimos 30 anos, o autor de "Deus não é grande" que disse que aceitaria ser o porta-voz do Presidente Barack Obama, morreu ontem nos EUA, de cancro. A doença foi-lhe diagnosticada em junho de 2010, quando se preparava para lançar o seu livro de memórias "Hitch-22".

A morte de Christopher Hitchens - escritor, crítico literário e jornalista britânico - foi anunciada pela  "Vanity Fair", publicação para a qual escrevia desde 1992. Segundo a revista, "nunca haverá ninguém como ele", um "crítico incomparável, sagaz, destemido e um bom vivant".

Destacou-se como correspondente de guerra, tendo estado na Polónia, Checoslováquia, Argentina e em Portugal, onde chegou em 1975 para fazer a cobertura da revolução. Trabalhava então para a  revista de esquerda britânica "New Stateman". 

Um dos quatro "Cavaleiros do Apocalipse"

Além de "Deus não existe", a sua antologia sobre o ateísmo, e "Deus não é grande", escreveu também "Cartas a um jovem dissidente", "A vitória de Orwell", "Amor, beleza e guerra" e "O julgamento de Henry Kissinger". Os seus alvos, afirma Peter Wilby que assina o seu obituário no jornal "The Guardian", eram os que abusavam do poder.

Apontado como um dos quatro "Cavaleiros do Apocalipse" - juntamente com os ateístas Richard Dawkins, Sam Harris e Daniel Dennett -, afirmava-se um crente nos valores filosóficos do iluminismo.
Hitchens radicou-se nos EUA em 1981 e colaborou com publicações dos dois lados do Atlântico, como a "Vanity Fair", "Slate", "The Nation", "The New York Times Review of Books", "The Times Literary" e "National Geographic", entre outras.

Nascido em 1949 em Portsmouth, no Reino Unido, morreu no hospital MD Anderson Cancer Center, de Houston, com a mesma doença que vitimou o seu pai.

Segundo o jornal "The Guardian", "ninguém escreveu com tanta confiança e paixão sobre aquilo que os americanos chamam "liberalismo" e Hitchens (achando o termo liberal muito invasivo) chamou "socialismo".

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A vida como ela é...

Imagine a circle that contains all of human knowledge:
By the time you finish elementary school, you know a little:
By the time you finish high school, you know a bit more:
With a bachelor's degree, you gain a specialty:
A master's degree deepens that specialty:
Reading research papers takes you to the edge of human knowledge:
Once you're at the boundary, you focus:
You push at the boundary for a few years:
Until one day, the boundary gives way:
And, that dent you've made is called a Ph.D.:
Of course, the world looks different to you now:
So, don't forget the bigger picture:

Keep pushing.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Neurónio e Sinapses

Neurónio e sinapse

Podemos distinguir três tipos de neurónios, quanto às suas funções:
- Neurónios aferentes ou sensoriais – recolhem e conduzem as mensagens da periferia para os centros nervosos: espinal medula e encéfalo. São afectados pelas alterações ambientais e activados pelos vários estímulos com origem no interior ou exterior do organismo.

- Neurónios eferentes ou motores – transmitem as mensagens dos centros nervosos para os órgãos efectores, isto é, os órgãos responsáveis pelas respostas, que são os músculos e as glândulas.
- Neurónios de conexão ou interneurónios – interpretam as informações e elaboram respostas.

A função principal do neurónio é a transmissão de impulsos nervosos. Um impulso nervoso é uma modificação de energia de natureza eléctrica ou química. Designa-se por influxo nervoso os impulsos nervosos que circulam nos nervos.

Os neurónios são células especializadas na recepção e transmissão de sinais às células adjacentes. Cabe às dendrites captar o estímulo, gerar o impulso nervoso e conduzi-lo ao corpo celular do neurónio. O impulso é transmitido ao axónio e conduzido às ramificações terminais. Estas aproximam-se das dendrites do neurónio vizinho, não mantendo, contudo, entre si contacto físico. O ponto de contacto especializado através do qual o sinal é transmitido designa-se por sinapse. Na sinapse – ponto de comunicação entre neurónios – estão envolvidos os seguintes elementos: a terminação axónica do neurónio emissor (pré-sináptico) e uma dendrite do neurónio receptor (pós-sináptico), bem como um espaço cheio de líquido entre os neurónios - o espaço ou fissura sináptica. Quando o impulso atinge os terminais - axónios do neurónio pré-sináptico - induz a libertação de neurotransmissores que se difundem no espaço sináptico e são captados pelos receptores do neurónio pós-sináptico.

A sinapse tem por função a troca de informações entre dois neurónios. Na sinapse, estabelece-se uma comunicação entre um prolongamento do axónio do neurónio, que se designa por pré-sináptico ou neurónio emissor, com a membrana ou a denditre de outro neurónio, que se designa pós -sináptico ou neurónio receptor. As membranas dos dois neurónios não estão em contacto directo, estão separados por uma fenda, que se designa por fenda sináptica.
(Com base em http://www.notapositiva.com/pt/indexpt.htm)

Fernando Pessoa (13-06-1888 a 30-11-1935)


Acho tão natural que não se pense
Que me ponho a rir às vezes, sozinho,
Não sei bem de quê, mas é de qualquer cousa
Que tem que ver com haver gente que pensa..

Que pensará o meu muro da minha sombra?
Pergunto-me às vezes isto até dar por mim
A perguntar-me cousas.
E então desagrado-me, e incomodo-me
Como se desse por mim com um pé dormente.

Que pensará isto de aquilo?
Nada pensa nada
Terá a terra consciência das pedras e plantas que tem?
Se ela a tiver, que tenha...
Que me importa isso a mim?
Se eu pensasse nessas cousas,
Deixava de ver as árvores e as plantas
E deixava de ver a Terra,
Para ver só os meus pensamentos...
Entristecia e ficava às escuras.
E assim, sem pensar, tenho a Terra e o Céu.


In O Guardador de Rebanhos

In Poesia , Assírio & Alvim, ed. Fernando Cabral Martins, Richard Zenith, 2001



quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Matriz 2º Teste Psicologia A

Cérebro

O cérebro constitui a unidade mais volumosa do Encéfalo (4/5 do encéfalo) e possui dois hemisférios (direito e esquerdo) unidos pelo corpo caloso. Esta ligação é feita por uma faixa de fibras que estabelece a comunicação dos hemisférios. A superfície dos hemisférios está coberta pelo córtex cerebral, composto por neurónios.

Cada hemisfério controla a metade oposta do corpo humano - assim a mão esquerda é controlada pelo hemisfério direito.

Por outro lado, algumas funções e capacidades intelectuais parecem estar localizadas em hemisférios específicos, o que levou ao estabelecimento a diversas tentativas de mapeamento do cérebro. Contudo, é pela interligação dos dois hemisférios que o funcionamento cerebral se estabelece de forma harmoniosa. A quebra da sua ligação leva a que os hemisférios operem independentemente, surgindo disfunções como a dislexia.

O córtex está dividido em quatro zonas - os lobos cerebrais  (existindo um por cada hemisfério do cérebro):
• Frontal - área motora
• Temporal - área auditiva
• Parietal - área sensorial ou somatossensorial
• Occipital - área visual

A zona pré-frontal do córtex corresponde à área do pensamento e resolução de problemas.

Os lobos são semelhantes entre si, distinguindo-se em cada um deles dois tipos de áreas:

1.Primárias - áreas de projecção sensorial ou motoras. Actuam como centros de recepção de informação sensorial antes de serem organizadas ou como centros de transmissão de ordens motoras. Correspondem a 25% do córtex

2.Secundárias - áreas de associação que coordenam e integram a informação recebidas nas áreas primárias. Estão ligadas a processos mentais, abstractas como as áreas de Broca e Wernicke. Correspondem a 75% do córtex.


Funções da espinal medula


Ao Sistema Nervoso Central cabem as principais funções do comportamento humano e é constituído por duas estruturas:
• Encéfalo
• Espinal-medula

A espinal medula (ou medula espinal) é formada por um tubo cilíndrico (1 cm de diâmetro e 50 cm de comprimento) sendo alojada ao longo da coluna onde se encontra protegida pelas vértebras. O seu interior tem cor cinzenta e o exterior é branco

Tem duas funções:
• Transmissão de sinais -  é responsável pela condução de e para o encéfalo.
Recebe os sinais dos órgãos dos sentidos e dos músculos transmitindo-os ao cérebro. No sentido inverso, o cérebro envia para a medula, através dos axónios, ordens referentes à movimentação de músculos. Assim uma lesão na espinal medula pode causar a incapacidade de controlar o funcionamento das pernas, braços, os intestinos ou a bexiga.)

• Actividade reflexa - refere-se ao mecanismo que permite uma resposta motora (não consciente) a um estímulo. Tal acontece no caso de um estímulo que provoque a dor em que a resposta é anterior à chegada da informação ao cérebro e consequente tomada de consciência. A esta resposta dá-se o nome de reflexo e caracteriza-se por ser uma resposta rápida, instantânea e automática a um estímulo.

A espinal-medula é ligada ao Encéfalo pelo Bolbo Raquidiano, sendo as comunicações entre a medula, cérebro e cerebelo asseguradas pelo tronco cerebral que estabelece a transmissão de informações através dos pedúnculos (feixes de fibras nervosas). Estes elementos de ligação constituem o encéfalo posterior.

Matriz 2º Teste Filosofia