Um outro olhar sobre o mundo

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domingo, 18 de março de 2012

O exemplo de escola que não interessa


Na Finlândia, 40% das escolas têm menos de 50 alunos e as que têm mais de 600 estudantes não ultrapassam os 3%. Os estudantes finlandeses também não podem ser colocados em escolas que estejam a mais de cinco quilómetros de distância de casa. A pequena dimensão das escolas é mesmo reconhecida como um factor de sucesso para um dos sistemas de ensino com melhores resultados académicos. 

 Abandonar as escolas de grande dimensão e substitui-las por outras mais pequenas é o objectivo do "small schools project", lançado nos EUA. O projecto já se estendeu a todo o país e tem por base estudos científicos que provam que os alunos têm melhores resultados e o facto de cada um ser reconhecido pelos professores ajuda a reduzir a violência escolar. Melhorias que acabam por reduzir o custo de cada aluno.  (A taxa de sucesso escolar subiu de menos de 40% para 69%)

 No Reino Unido, a preocupação também já é de reduzir a dimensão das escolas. Pelo menos foi essa a promessa feita pelo primeiro-ministro David Cameron, no ano passado, invertendo assim a tendência dos últimos anos em que 55% das secundárias têm mais de 900 alunos e passaram a existir cinco vezes mais escolas com mais de 2000 estudantes. O objectivo é humanizar mais as escolas britânicas.
(DN, 17/03/12)

Sucedeu o mesmo com a treta das novas pedagogias do "eduquês", chegaram a Portugal quando os demais países as abandonavam, foram anos de inanidades, o mesmo sucederá com a dimensão das escolas, daqui a 20 anos. Até lá, quanto e quantos se perdem?

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